quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Qual a real importância do estágio curricular de intervenção multidisciplinar?


Na verdade muitas vezes a principal interrogação sobre o estágio obrigatório nas faculdades e universidades, é a sua relevância para a formação do profissional. E quando este estágio de intervenção é considerado uma forma de ameaça para os colaboradores nas instituições, clubes ou academias.
Dentro desta perspectiva a interrogação é sobre a não abertura no espaço em determinadas instituições em receber estagiários, por vezes o receio da inovação destes acadêmicos, a ameaça pelas leis trabalhistas e a reação dos clientes em serem atendidos por estagiários.
No momento em que a instituição de ensino indica o aluno para exercer sua competência em um determinado campo, ele suporta determinadas situações desagradáveis, tais como, adequação de horários com as instituições as quais se destina, falta de compreensão por parte dos profissionais já atuantes, que se sentem ameaçados pela presença de um acadêmico, a posição dos clientes sobre a situação de “estagiário”, e o receio das relações trabalhista em que as empresas temem ser cobradas dentro da prestação se serviço destes estágios.
Então o estágio se torna uma ação engessada, insuficiente, desagradável e por fim desestimulante, causando uma evasão e tornando uma situação que deveria ser prazerosa e fruto para novas experiências em algo “chato”. Surge ai uma pergunta que relevância tem esse tipo de estágio em que o acadêmico passa a ser mero espectador? Qual a função de um estagiário?
Para alguns profissionais o estagiário tem a função de faz tudo, para outros em que se permitem deixar o estagiário ele é visto como um colaborador, desenvolvendo funções que edificam sua formação acadêmica e oportuniza ganhos de experiências.
Deve ser revista a grade curricular e os locais de estágio devem passar por uma adaptação ou mesmo as instituições devem conscientizar essas empresas com as quais mantém contratos a relevância de oportunizar espaço para acadêmicos.

domingo, 6 de maio de 2012




                                          UFPI-05/05/12- Alunos do PARFOR- UFPI  e da FACULDADE ALIANÇA

      O Projeto Mini Atletismo, elaborado por especialista da IAAF, apresenta o instrumento adequado para aqueles que trabalham na base, os que voltam os seus olhares para o início da atividade esportiva. O Projeto é destinado a crianças, a partir dos 7 anos de idade. Orienta de forma minuciosa como deve ser a abordagem, para que o Atletismo seja atraente, acessível e instrutivo. A meta é formar o esporte-base o mais praticado em escolas de todo o mundo. Nada mais correto, já que o Atletismo é, reconhecidamente, o mais nobre dos esportes olímpicos.
   O Mini Atletismo é um projeto desenvolvido por especialistas de vários países para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), que foi adaptado às condições nacionais pela CBAt. A meta é levar a prática do Atletismo ao maior número de crianças e adolescentes em idade escolar.  A intenção é que os estudantes entrem em contato com o esporte de forma lúdica, inclusive utilizando material reciclável na produção dos itens necessários ao desenvolvimento das atividades. A CBAt publicou a cartilha do Mini Atletismo iniciação ao Esporte: Guia Prático de Atletismo para Crianças, utilizada pelos ministrantes dos cursos em cidades de todas as regiões do Brasil.
    A Professora Márcia Cristiane Araújo é a palestrante destas oficinas para alunos e professores, foi eleita Presidente da Federação de Atletismo do Piauí para o período de 2012 a 2015. Sendo a primeira vez no país que uma mulher assume tal posto. Mestranda em Atividade Física e Saúde pela Universidade Católica de Brasília (UCB), ministra as disciplinas de Fisiologia do Exercício, Treinamento Desportivo e Atletismo na Faculdade Aliança, Faculdade Santo Agostinho e Universidade Federal do Piauí. Além disso, é membro do Comitê Feminino da International Association of Athletics Federations (IAAF) desde 2009 e árbitra da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) desde 2002. 
   A Professora Márcia Araújo trabalha com as diretrizes porpostas pela CBAt, levando para os professores e alunos da região Nordeste o prazer do Atletismo e ao mesmo tempo provando que o trabalho bem feito e com profissionalismo e conhecimentos técnicos geram bons frutos tal exemplo são os atletas que hoje fazem parte do ranking Brasileiro como Cruz Nonata da Silva, medalhista no Troféu Brasil de Atletismo 2008/2009 e no Campeonato Sulamericano de Atletismo 2009, no Pan de Guadalajara com medalhas de prata em 5.000m e 10.000m, hoje filiada a um clube Paulista, Leonardo Rosa da Cunha campeão dos 75m das Olimpíadas Escolares Brasileiras 12 a 14 anos 2009 e medalha de bronze nos Jogos Escolares Sulamericanos 2009
            Professora Leyla Regis,  Alex, (Eu) Tatiane, Raquel e a Professora Márcia Araújo UFPI 05/05/12.

   Atualmente existem muitos outros atletas que treinam com a Professora Márcia como aspirantes a recordes, tanto em jogos escolares, Norte e Nordeste, Brasileiros e sulamericanos e Olimpicos. Hoje a Márcia Araújo é referencial para alunos e professores do Estado do Piauí como exemplo de amor, dedicação e profissionalismo.
        

sexta-feira, 20 de abril de 2012

                                                                                A imagem corporal      
       A imagem corporal é a percepção que temos de nós próprios e o que idealizamos ao pensarmos nos nossos corpos e aparência física. É influenciada pelos padrões estipulados pela sociedade e a cultura que nos rodeia. A nossa família e as experiências individuais influenciam também a nossa imagem corporal.
       A auto-estima tem impacto no modo como vemos o nosso corpo e está relacionada com a maneira como uma pessoa valoriza as suas habilidades físicas, aptidões, capacidades inter-pessoais, papéis familiares e imagem corporal. Pode desenvolver-se uma auto-estima pobre se os padrões corporais “ideais” não forem alcançados o que poderá resultar em percepções erradas do tamanho, conceitos falsos da forma e sentimentos negativos sobre o próprio corpo.
     Pode desenvolver-se uma imagem corporal negativa ou influenciada por uma história de abuso (físico ou sexual), pela troça por parte de amigos ou familiares, por alterações na vida tais como mudar para uma escola nova ou para outra cidade, ou ainda por qualquer desenvolvimento físico resultante da puberdade, problemas de saúde, deformações relacionadas com cirurgia ou lesões desportivas.
     Problemas com a imagem corporal e uma vivência de insatisfação corporal colocam uma pessoa em risco de desenvolver uma patologia alimentar. Os indivíduos com anorexia ou bulimia nervosa têm vulgarmente a noção de serem maiores do que na realidade o são, resultando numa imagem corporal negativa e intensificando os comportamentos dietéticos.

      
Sheena’s Place, 87 Spadina Road, Toronto, Ontario M5R 2T1 416 927-8900 Fax 416 927-8844 www.sheenasplace.org

terça-feira, 17 de abril de 2012


                                         Os  fatores que influenciam o envelhecimento

Tempo
Hereditariedade
Meio Ambiente
Dieta
Estilo de Vida
Nível de Atividade Física

Aptidão Física Relacionada a Saúde entende pela capacidade de:
Realizar as tarefas do cotidiano com vigor e energia;
Demonstrar traços e capacidades associados a um baixo risco de desenvolvimento prematuro de distúrbios orgânicos provocados pela falta de atividade física.
Mecanismos da Redução da Força Muscular e da Potência com a idade
Inúmeros fatores poderiam contribuir para a perda de força muscular e da potência com a idade. Ainda não se sabe como estes fatores interagem uns com os outros e quais os mecanismos exatos que predominam sob certas condições ou em certas idades.

A força física diminui cerca de 5% a 10% por década entre os adultos que não exercitam seus músculos. Isso ocorre devido à perda gradual de tecido muscular que acompanha o processo de envelhecimento.

Principais fatores associados com a fraqueza muscular segundo Kramer (1992) e Fiatarone & Evans (1993):
Alterações músculo-esqueléticas da senilidade;
Acúmulo de doenças crônicas;
Medicamentos necessários pra o tratamento de doenças;
Alterações no sistema nervoso;
Redução das secreções Hormonais;
Desnutrição;
Atrofia por desuso.

O que o exercício regular pode fazer para o idoso:
Aumenta a força muscular;
Aumenta a resistência muscular ;
Aumenta a flexibilidade;
Aumenta o flúxo sanguíneo para os músculos;
Diminui lesões musculares;
Melhora a coordenação;
Melhora a digestão e a excreção.

Treinamento de Força para Idosos:
Durante os últimos 10 anos ficou comprovado que os idosos podem se beneficiar com a participação em programas de treinamento de força.
Indivíduos com mais de 90 anos podem conseguir ganhos de força durante um período de treinamento de 8 semanas (Fiatarone et al.,1990)
O Treinamento regular conserva e aumenta a força muscular. Aumentos na força muscular foram observados para homens e mulheres com mais de 50 anos depois de oito semanas de exercícios de treinamento de força (367 pessoas envolvidas na pesquisa).
Aumento de força e capacidade funcional podem melhorar a qualidade de vida até mesmo de indivíduos com doenças crônicas;
O treinamento de força é um modo de diminuir o declínio da força e da massa muscular relacionado a idade.
Além da perda de força muscular, a habilidade do músculo para exercer força rapidadmento (potência) parece diminuir com a idade;
Essa habilidade é vital e pode servir como um mecanismo protetor na queda. As quedas nos idosos são uma das causaas mais importantes de lesões, podem levar a morte e representam um grande problema de saúde pública (Wolinsky & Fitzgerald,1994);
A potência muscular e sua treinabilidade em idosos não tem sido objeto de muitos estudos, mas pode ser até mesmo mais importante que a força muscular para as capacidades funcionais do indivíduo, pois muitas atividades diárias (caminhar, subir escadas, levantar objetos) exigem um desenvolvimento rápido da força ou um certo grau de potência para serem realizadas;
Com idosos Homens (88,5 +/- 6 anos) e Mulheres (8,5 +/- 6 anos), a potência dos extensores de joelho foi significativamente relacionada com a velocidade de elvantar da cadeira, velocidade e potência de subir escadas e velocidade de caminhada. (Bassey et al. 1992).
Objetivos de um Programa para a Longevidade:
Desenvolver a resistência e a força muscular;
Melhorar sua mobilidade articular;
Redobrar suas energias, vitalidade e disposição;
Tornar sua vida mais alegre;
Combater a depressão.
Como Ganhar Força com Segurança Depois dos 50 anos:
Não se deve deixar de:
Obter aprovação médica;
Treinaar em uma área de exercícios espaçosa;
Usar roupas adequadas;
Manter um equilíbrio de líquidos apropriado;
Usar cargas de treinamento adequadas;
Seguir uma progressão de treinamento consistente;
Usar a técnica correta;
Trabalhar com um supervisor nos exercícios em que seja necessário;
Priorizar o controle do movimento;
Desenvolver bons hábitos de treinamento.
Dicas Para a Prática do Exercício:
Manter sempre uma boa postura;
Fazer alongamentos para todos os músculos;
Ter um período adequado de aquecimento;
Gradualmente aumentar o nível dos exercícios (sobrecarga);
Ter cuidado com a excessiva fadiga muscular;

Fonte: Apostila do Curso de Terceira Idade fornecida para o ENAF - 2001, pelo Prof. Luiz Fernando Martins Kruel - PhD e Coordenador do Grupo de Pesquisas em atividades aquáticas - UFRGS.